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sábado, 11 de junho de 2011

É palhaçada. Investigação dá cassação?




Ligações suspeitas e perigosas de Agnelo Queiroz e de Chico Vigilante com a M Brasil podem custar os mandatos aos petistas. MP decide por abrir uma investigação criminal

A decisão das deputadas Celina Leão (PMN), Eliana Pedrosa (DEM) e Liliane Roriz (PRTB) de denunciar Agnelo Queiroz ao Ministério Público por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e recurso ao caixa dois na última campanha eleitoral, foi interpretada pelo governador do Distrito Federal ao longo da semana como uma palhaçada.
A reação de Agnelo causou um mal-estar na Câmara Legislativa e repercutiu em outros poderes. Arrependido, Agnelo está fechado em copas desde a noite da sexta-feira 10, quando foi informado que a procuradora-geral de Justiça Eunice Carvalhido decidiu encaminhar ao Ministério Publico Federal a representação criminal apresentada pelas parlamentares.
Carvalhido entende que há indícios suficientes para uma investigação mais profunda das denúncias veiculadas peloJornal de Brasília e Revista Época, sobre operações suspeitas envolvendo Agnelo Queiroz e o deputado Chico Vigilante (PT) com a M Brasil Negócios Ltda, uma empresa supostamente fantasma que dou 650 mil reais à campanha petista de 2010.

Apesar da competência para processar e julgar deputado distrital ser do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, a esfera para processar e julgar o governador é no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Como a prova da infração penal é comum a Agnelo e Vigilante, a legislação prevê que no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação. Sendo assim, os autos foram remetidos ao Ministério Público Federal (MPF). Para as distritais, a decisão da procuradora-geral Eunice Carvalhido reforça a necessidade urgente de uma investigação mais aprofundada sobre o caso. “Os documentos são completos e se interligam”, afirmou Celina Leão. “É claro que precisamos de uma investigação oficial, mas a postura da doutora Eunice já mostra que realmente há algo suspeito e que o caso não é nenhuma palhaçada”, emendou Liliane Roriz ao se referir à declaração de Agnelo Queiroz , que definiu a representação criminal como uma palhaçada.   Na esperança de ver o processo caminhar célere, as deputadas devem se encontrar nos próximos dias com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para tratar da denúncia. Celina, Eliana e Liliane avaliam a possibilidade de protocolar também no Superior Tribunal de Justiça uma notícia crime em desfavor de Agnelo Queiroz e de Chico Vigilante.


Fonte: Blog do José Seabra

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