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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Deputada Celina Leão pede ao MP investigações de destinação de área para receber novo aterro sanitário em Samambaia

Preocupada com os danos que o novo aterro sanitário do DF pode causar em Samambaia, cidade cercada por nascentes e várias áreas de proteção ambiental, a deputada distrital Celina Leão (PMN) protocolou, na tarde desta segunda-feira (20/06), na 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural do DF (Prodema) representação contra o GDF. A parlamentar quer que o Ministério Público proponha ação civil pública para impedir a transferência do lixão da Estrutural para Samambaia e que o Governo local identifique outra área compatível com a atividade.

A deputada foi recebida pela promotora Marta Eliana de Oliveira, responsável pela 3ª Prodema, e ressaltou sua posição contrária à transferência do Lixão. “Sou contra porque Samambaia conta com três áreas de proteção ambiental que correm sérios riscos com a construção do novo aterro. O GDF deveria pensar, com urgência, em um plano para revitalizar os parques da cidade e preservar o meio ambiente daquela região, tão importante para o DF”, observou.

O local para o novo aterro sanitário é estudado pelo GDF desde 2005 e sofre resistência de moradores e entidades de Samambaia. “Tenho recebido diversas lideranças comunitárias reclamando dos prejuízos para a população local, como o mau cheiro, e para os comerciantes, que temem queda nos negócios na região”, completou a deputada. “Um aterro que vai receber lixo de 30 cidades trará muito peso e impacto só para a cidade. Sua população precisa ser ouvida nessa questão”, finalizou.

Investimentos

Levantamento do gabinete da deputada Celina Leão mostra que o Parque Ecológico Gatumé, um dos principais da cidade, tem mais de R$ 100 mil para implementação de obras na região, mas atualmente está abandonado e não tem recebido nenhuma atenção do governo, assim como outros parques no DF. Samambaia hoje tem várias nascentes que colaboram com o abastecimento da própria cidade, além de áreas agrícolas que também fornecem alimentos e hortaliças para população. “Tudo isso pode estar em risco com o lixão”, destaca Celina

Fonte: Carlos Honorato

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